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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

DOGMA (IV)

     Com respeito às definições solenes e infalíveis do dogma católico, um exemplo recente é a carta apostólica do bem-aventurado papa Pio IX, Ineffabilis Deus (1854), onde se define infalivelmente o dogma da Imaculada Conceição de Maria - Declaramos, pronunciamos e definimos: A doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante da sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda a mancha de pecado original, essa doutrina foi revelada por Deus, e por isto deve ser crida firme e inviolavelmente por todos os fiéis.
   Portanto, se alguém (que Deus não permita!) deliberadamente entende pensar diversamente de quanto por Nós foi definido, conheça e saiba que está condenado pelo seu próprio juízo, que naufragou na fé, que se separou da unidade da Igreja, e que, além disso, incorreu por si, ipso facto, nas penas estabelecidas pelas leis contra aquele que ousa manisfestar oralmente ou por escrito, ou de qualquer outro modo externo, os erros que pensa no seu coração. (ênfase acrescentada)
    Finalmente, há a proposição condenada - de que é um exemplo acabado o Syllabus de Erros do bem-aventurado Pio IX, onde este grande papa enumerou os muitos erros do liberalismo na forma de proposições que ele, solene, definitiva e infalivelmente condenou como erros contra a Fé, inclusive a proposição nº 80 (que já anteriormente mencionamos): "O pontífice romano pode e deve reconciliar-se e conformar-se com o progresso, com o liberalismo e com a moderna civilização".

Fonte: Derradeiro combate do demônio
Pe. Paul Kramer