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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

MUÇULMANOS ESPERAM EXPANDIR SEUS ERROS PELA AMÉRICA LATINA - NOSSA SENHORA NOS PROTEJA

Encontro de líderes muçulmanos aponta que América Latina é prioridade
Por Jarbas Aragão
Pouco divulgado no Brasil, ocorreu na última semana na Turquia o primeiro encontro de líderes muçulmanos da América Latina. O tema foi “Construindo as nossas tradições e o nosso futuro”, e teve como promotor o Gabinete para Assuntos Religiosos do Presidente, chamado de Diyantet.
A reunião teve a participação de 76 líderes muçulmanos de 40 países, sob a direção de Mehmet Görmez, chefe do Diyantet. Entre os participantes havia emissários de Brasil, Venezuela, Argentina, Chile, México, Suriname, Uruguai, Paraguai, Nicarágua, Panamá, Colômbia, Bolívia, República Dominicana, Guiana, Peru, Colômbia, Cuba, Equador, Jamaica e Haiti.
Único continente do mundo que não tem um número expressivo de muçulmanos, a América Latina parece ser o “alvo” do expansionismo islâmico para os próximos anos. “Nós estamos aqui reunidos para discutir questões que dizem respeito aos muçulmanos em países da América Latina, seus cultos religiosos e as oportunidades de cooperação”, disse o Dr. Görmez.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, fez um pronunciamento no último sábado, afirmando que “A América não foi descoberta por Cristóvão Colombo em 1492, mas sim por “navegadores muçulmanos” três séculos antes”. Além de querer mudar o passado, o presidente também parece querer mudar o futuro do continente, oferecendo-se para patrocinar a construção de mesquitas.
O encontro de líderes islâmicos latino-americanos abordou formas de cooperação mútua e como o governo turco poderá ajudar os muçulmanos da América Latina em suas atividades. Um dos principais aspectos levantados por Görmez é que ainda não há islamofobia na América Latina e por isso a resistência ao Islã é menor.
Durante a reunião, outro tema que mereceu atenção foi a falta de imãs fluentes em espanhol e português. A maior concentração de muçulmanos na América do Sul está no Caribe, com cerca de 4,5 milhões de seguidores.
Segundo Mazen Mokhtar, presidente para as Américas da Associação Muçulmana, existe uma “alta taxa” de conversão ao Islã no continente, embora não tenham divulgado números que comprovem essa afirmação.
O número de muçulmanos no Brasil cresceu 29,1% entre 2000 e 2010, segundo o IBGE. Número bem maior que o crescimento médio da população, que foi de 12.3%.
Embora não existam registros oficiais, estima-se que eles possam chegar a meio milhão de seguidores. Os estados com maior concentração seriam São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em muitos deles, existem grandes comunidades de imigrantes árabes. Só na capital paulista há cerca de 10 mesquitas, incluindo A Mesquita Brasil, a primeira mesquita construída na América Latina.
Por que na Turquia?
Embora nem todo árabe seja muçulmano, durante séculos o chamado Mundo Árabe reuniu a maior parte dos seguidores de Maomé do planeta. O último grande império a levar a mensagem de submissão a Alá foi o Otomano, cuja sede ficava na atual Turquia.
Editado pelo Epoch Times

COMONITÓRIO: REGRAS PARA CONHECER A FÉ VERDADEIRA - SÃO VICENTE DE LERINS

Prefácio 
por dom Lourenço Fleichman, OSB


     Quando a tirania sobe ao poder, precisa dar-se meios de governar aqueles que deverão se submeter. Para isso, pode proceder por meio das armas, da violência e da perseguição, ou, por outro lado, por meio de métodos de persuasão mais ou menos enganosos.
     Algo semelhante ocorreu no mundo católico com o advento do progressismo, a partir do Concílio Vaticano II. De tal forma as novidades deste Concílio foram impostas que é lícito falar de tirania religiosa. Uma tirania do pensamento, uma tirania do governo, uma tirania da mediocridade; o conjunto pode ser resumido como a destruição da santidade.
    Enquanto a obra de Vaticano II eliminava, na prática, toda reação mais explícita contra as novidades de um catolicismo naturalista e laicizado, perseguindo os prelados e padres fiéis à Tradição, ela procedia, paralelamente, a um trabalho constante de persuasão daqueles que se deixavam docemente conduzir à nova religião que inventaram.
    Esta obra nefasta atinge o próprio pensamento católico através da mudança de doutrina em praticamento todos os pontos do catolicismo, ataca os vasos capilares do organismo religioso, estabelecendo mudanças de comportamento, de atitudes, de linguagem, que mostram a profundidade da crise do catolicismo. Ser católico hoje já não corresponde ao que se entendia por essa expressão até os anos que precederam o Concílio Vaticano II. Esta dicotomia que separou os católicos em dois campos antagônicos manisfesta-se, assim, tanto na doutrina que é ensinada como no modo de agir: vemos surgir certa esquerda "católica" pregando uma "libertação" que não vem de Deus, mas da Revolução: falam do ódio, da riqueza material, da força militar contra o que eles chamam de opressão; levantam o punho cerrado, vestem-se de guerrilheiros e mentem sem escrúpulos. Reagindo contra esse lado político surgem os carismáticos imitadores dos protestantes, com seus gritos, palmas, desmaios e curas, numa manifestação hiper-sentimental que foge completamente da verdadeira Religião.     Cimentando os dois lados contrários entre si, aparece como regra máxima um certo juridismo eclesiástico que estabelece na obediência às regras deles, a marca essencial do novo catolicismo. Até as vésperas de Vaticano II, a essência da Igreja Católica estava nas quatro notas que designam a verdadeira Igreja de Cristo como sendo Una, Santa, Católica e Apostólica. Subvertendo o significado dessas notas essenciais, os progressistas do pós-Vaticano II darão nova interpretação a elas, confundindo a cabeça do povo fiel que terminará por aceitar as novas regras por medo de se achar fora da Igreja. Ora, essa é a atitude de todo tirano. Uma vez conquistado o poder, puxam a espada e obrigam os súditos a uma obediência ferrenha, mas esvaziada da seiva da verdade.
    Diante de um quadro tão devastador tornou-se urgente dar aos católicos critérios de análise da doutrina ensina por seus pastores e pela enxurrada de livros e textos de internet publicados como o pretenso selo do catolicismo. Do mesmo modo, é preciso indagar a antiguidade a propósito dos costumes hoje espalhados por todo o mundo, pelos quais os batizados manifestam um sentimentalismo jamais aceito pela Igreja. Estes critérios existem há séculos, pois as heresias surgiram desde o início da vida da Igreja. Foram escritos e ensinados por santos e doutores, homens doutos e sábios que perceberam serem os fiéis, em geral, presas fáceis da astúcia dos tiranos. Um desses Santos foi São Vicente de Lerins. Neste livrinho que vocês lerão agora, descortina-se um método eficaz para se guardar a fé em tempos de crise do pensamento, em tempos de crise da própria fé. Nele vocês encontrarão o famoso cânon de São Vicente: quod ubique, quod semper, quod ab omnibus - o que em toda parte, sempre e por todos foi ensinado - isso é de fé católica. O resto é invenção dos homens e deve ser descartado.
    Pouco acostumados com a linguagem dos Padres da Igreja, nossos leitores talvez considerem estas páginas demais simples. Não se equivoquem. A linguagem simples e acessível só confirma a antiguidade do texto e a santidade do autor. Dentro dessa aparência de coisa simples esconde-se a mais alta sabedoria e o amor de Deus. Leiam e releiam esta doutrina santa, aprovada por todos os papas anteriores ao Concílio. Apliquem seu ensinamento ao que hoje é ensinado por esse progressismo e vejam, assim, como proceder para guardar a fé no meio dessa grande heresia modernista que nos assola, que nos persegue e tenta arrancar de vez a fé dos nossos corações.