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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

DOGMA (II)

Quatro fontes de ensino infalível

    Há quatro modos principais segundo os quais o ensino da igreja nos é apresentado de modo infalível:
Primeiro, por meio da promulgação, pelo papas e pelos Concílios Ecumênicos, de credos que fornecem um resumo daquilo em que os católicos devem crer para serem católicos.
   Segundo, por meio de definições solenes que contêm frases como "Nós declaramos, pronunciamos e definimos (...)" ou alguma fórmula semelhante que indica que o papa ou o papa em conjunto com um Concílio Ecumênico têm claramente a intenção de impor à igreja que creia nesse ensinamento. Tais definições são geralmente acompanhadas por anátemas (condenações) daqueles que, de qualquer modo, negarem o ensinamento assim definido.
    Terceiro, as definições do Magistério Ordinário e Universal, ou seja, o ensino constante da igreja de um modo ordinário, desde sempre e em qualquer parte do mundo, mesmo se esse ensinamento não foi solenemente definido pela palavras "Declaramos, pronunciamos, e definimos (...)" (um bom exemplo é o ensino constante da igreja, ao longo da sua história, de que a contracepção e o aborto são gravemente imorais).
  Quarto, há julgamentos definitivos do papa, geralmente sobre proposições condenadas, nas quais é proibido a um católico acreditar. Quando um papa, ou um papa em conjunto com um Concílio, condenam solenemente uma proposição, é possível saber-se, infalivelmente, que ela é contrária à fé católica.
Um exemplo de um Credo é a Profissão de Fé promulgada pela Concílio de Trento.

Fonte: Livro Derradeiro combate do demônio
Pe. Paul Kramer